Uma crônica em homenagem a Gonzaguinha

Como a semente que se torna uma árvore, estou a procura de escrever sobre Gonzaguinha, o eterno aprendiz. Mas, simplesmente me vem à lembrança de um homem magro, barba falha, aparência pacata e que não tinha vergonha de ser feliz. Filho de Gonzagão, o rei do baião que semeou para o bem do povo, um poeta na arte de compor e cantar, pelo Brasil! É, Gonzaguinha! Quando olhei para o céu e bem te vi com a resposta das crianças, sentado no lindo lago do amor, comendo mamão com mel e dizendo que não é vício da obrigação ter um ponto de interrogação, descobri, nesse exato momento que busquei a palavra mais certa, junto ao sopro do criador, que o remédio é cantar mesmo numa porta entreaberta. E eu preciso ter consciência de que saudade amarga que nem jiló e se por acaso eu chorar e o sol molhar o meu sorriso, favor abrir a minha garganta, pois estarei vivendo em uma nova nação. Adeus, Rosinha! Adeus, Gonzaguinha! Adeus, Gonzagão!

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